O 1.º de Maio em Lisboa: começou assim, em 1890

Luís Carvalho

O primeiro 1.º de Maio em Portugal começou junto ao túmulo de José Fontana. Fora do cemitério aguardava uma força de cavalaria e dentro havia 80 polícias.

Todo apoio à greve na educação federal!

Cem Flores

Desde o mês passado, uma mobilização nacional ocorre nas instituições federais de ensino. Os/as servidores/as técnicos-administrativos das universidades iniciaram um movimento grevista em 11 de março por reajuste salarial e reestruturação da carreira. Em seguida, no início de abril, os/as trabalhadores/as dos institutos federais aderiram à luta, com uma greve também por reajuste salarial e mais verbas para a educação federal. Por fim, ao longo de abril, os/as docentes e estudantes das universidades têm se somado à mobilização em defesa dos seus interesses.

Há 50 anos Abril trouxe a revolução

Gonçalo Franco

Cumprem-se cinco décadas sobre a revolução de 25 de Abril de 1974. Para as novas gerações, para os jovens trabalhadores, estudantes ou emigrantes, a revolução é um acontecimento muito distante. Terão muita dificuldade em entender a sua verdadeira dimensão.

Porquê uma frente anti-imperialista

António Barata

É do interesse do proletariado e demais trabalhadores erguer uma oposição internacionalista, sob as palavras de ordem “trabalhadores não matam trabalhadores” e “guerra às guerras do imperialismo e das burguesias”, recusando-se estes a ir matar outros proletários e trabalhadores.

Por uma frente internacional anti-imperialista dos trabalhadores de todo o mundo!

Colectivo Bandeira Vermelha

É cada vez mais evidente o agravamento das contradições em função da persistente e crescente crise do capitalismo a nível mundial. A concorrência e a guerra entre as potências imperialistas agravam-se a cada dia e tudo parece encaminhar-se para novos alinhamentos internacionais no sentido de uma grande conflagração cada vez mais alargada.

Acerca da polêmica Ocidente-Oriente no Anti-Dimitrov

Bombardeie o Comitê Central

Sobre as acusações de primeiro-mundismo e menchevismo direcionadas a Francisco Martins Rodrigues

Antecedentes históricos e visão geral da guerra civil

Frederick Engels

Assinalando os 153 anos da Comuna de Paris, publicamos este esclarecedor texto de F. Engels sobre a Comuna de Paris e de divulgação obra de Prosper-Olivier Lissagaray, História da Comuna de 1971, escrito 20 anos depois da publicação daquele que é o mais importante e fundamental trabalho sobre essa primeira tentativa do proletariado se “lançar à conquistas dos céu”.

KKE, variante radical do reformismo

Colectivo Bandeira Vermelha

Há várias décadas que se vem travando uma acesa discussão entre partidos e organizações da corrente “comunista” dantes alinhada com a ex-URSS. Nesta discussão o KKE (Partido Comunista da Grécia) tem liderado a ala esquerda contra a ala direita desse movimento. Será que se trata de um abandono do campo eurocomunista, numa deslocação para um novo campo revolucionário? Ou são apenas “flores” que ocultam um arreigado reformismo irreformável?

Um partido antifascista: sobre o 1º congresso do PCP

Luís Carvalho

Passou recentemente o centenário do 1º congresso do PCP, realizado em novembro de 1923. Afloramos aqui a direção eleita nesse congresso, da qual fez parte um futuro presidente de A Voz do Operário

Comunismo e transfobia

Ana Barradas

Há quase 20 anos escrevi um texto que chamei Os comunistas e a homossexualidade em que fustigo aqueles meus camaradas que nas formações comunistas tomavam posições e tomam ainda posições reaccionárias a respeito das questões relacionadas com a sexualidade em geral e com todas as formas de sexualidade, assim como sobre a família de raiz capitalista, por não compreenderem que tudo isto tem a ver e está em contradição com as boas práticas teóricas e práticas dos marxistas-leninistas.